Sabe-se que a formação de
coordenadores é uma troca constante de conhecimentos que são adquiridos através
de experiências do fazer pedagógico. No sentido de partilha, o tema “A Importância
do Dialogo na Solução de Problemas” foi trazido para discussão na V FORMAÇÃO DE
COORDENADORES/AS PEDAGÓGICOS/AS, que aconteceu no auditório do Colégio Dr.
Magno Bacelar, no dia 29/09/2017. No V encontro contamos com a presença de
membros do Conselho Tutelar que atendendo ao nosso convite compartilharam um
pouco do seu trabalho e na oportunidade pediram parcerias para que os problemas
não cheguem até eles já como denúncias, que as escolas podem contar com o apoio
da entidade para prevenção de conflitos, pois o diálogo é uma ferramenta
eficiente, econômica e construtiva e todos podemos superar obstáculos
utilizando essa estratégia.
Questionamentos como: No seu
ambiente de trabalho, como são resolvidos os conflitos? E como é a participação
dos alunos no dia a dia da escola? Há espaço para que eles exponham suas
opiniões? Quais situações vocês costumam enfrentar? Retirados no endereço http://getaoescolar.org.br/conteúdo/922, serviram para provocar ricas discussões, tais como os depoimentos dos
professores Manoel Vieira e Manoel Monteles que falaram de alguns problemas
resolvidos através de conversas, a professora Rosa Moreira que compartilhou um
diálogo entre um aluno da Educação Infantil e sua professora em que o mesmo
dissera que seria um marginal, nesse momento a escola teve que se mobilizar
para conhecer onde mora aquela criança para então propor um diálogo com a
família. Em seguida assistimos ao vídeo “Como a Escola pode prevenir conflitos”
retirado de grande diálogos de Nova Escola com Telma Vinha e Yves de La Taille.
A cada encontro novas discussões, novos aprendizados, as trocas que
aconteceram aqui ficaram ainda mais interessantes, pois o nível de compreensão
dos participantes é altíssimo, a Conselheira Larise e o Conselheiro Sebastião
responderam a questionamentos sobre prevenção de situações dentro das escolas,
sobre causas e consequências dos atos dos alunos, feitos pelos coordenadores e
sobre decisões a serem tomadas com base na realidade das escolas e famílias
segundo o ECA. Para Paulo Freire “Tudo o que a gente puder fazer no sentido de
convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de
participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o
que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho
imenso que se põe diante de nós...”
Enfim, o dia encerra e eu agradeço em primeiro
lugar a Deus pela vida, a parceria das Secretarias de Comunicação e Educação,
as presenças e valiosas contribuições do Conselho Tutelar nas pessoas da
Conselheira Larise e do Conselheiro Sebastião, a nossa Secretária de Educação,
suas adjuntas e a equipe técnica da SEMED pelo apoio e confiança. Agradeço
também a participação dos coordenadores pedagógicos que são incansáveis na
busca de melhorias para o trabalho pedagógico. “Em um diálogo não há a
tentativa de fazer prevalecer um ponto de vista particular, mas a de ampliar a
compreensão de todos os envolvidos” David Bohm.
Laurilene Correia
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